segunda-feira, 26 de julho de 2010

estereótipos


Porquê que nos filmes os pestinhas são sempre os miúdos ruivos ou sardentos?

Um pedido: Não me digam que gostam das minhas "sardinhas". Eu não tenho peixes a boiarem-me pela cara. Sou ruiva e tenho sardas ♥

quarta-feira, 21 de julho de 2010


Se não fosse o escaldão nas pernas e nos pés e estar com a marca dos óculos de sol na cara, diria que estou muito feliz: estou com um ar de idiota que me faz pensar que não vou sair de casa nos próximos dias, mas não me preocupa: estou feliz. Estava mesmo a precisar de uns dias como os que tive este fim de semana e o dia de ontem não podia ter sido melhor nem com melhor companhia.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

não mereces uma única palavra minha, mas é só para que saibas que para a próxima vez que nos encontrarmos agradeço que me olhes nos olhos. e já agora que me olhes como a pessoa que nunca te virou as costas e se alguma vez não te ajudou quando precisavas foi porque assim não o quiseste. que me olhes com respeito pelo menos. não te estou a dar mais uma razão para que digas que és muito forte e que as outras pessoas é que te estragam a vida pseudo-perfeita que tens, estou-te a dizer que podes continuar sem te preocupares comigo porque eu fartei-me de me preocupar contigo: e desta vez é mesmo! vou-te livrar do sermão da amizade e blá blá blá porque é MESMO escusado.
agora vou por gelo no olho que acabei de levar com uma porta na cara.

(apesar de me estar a apetecer ser irónica, não usei qualquer tipo de ironia neste texto.)

terça-feira, 13 de julho de 2010

alegria incontrolável


Estou oficialmente (e finalmente) de férias!
Ou seja: estou de volta à sociedade! Mi aguardem gentji!

Porcaria dos trabalhos que parecia que nunca mais acabavam!
Mas agora até Setembro meus caros, tão cedo não me voltam a chatear!

Férias são férias! E tenho dito.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

happy birthday sister ♥

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Outro maldito que não sou senão este tempo que decorre entre fugir de me encontrar e de me encontrar fugindo

não disse nada porque nada havia para dizer, amordacei as horas por preencher.
não disse nada porque nada havia para dizer, eventualmente o peito deixa de doer.
hoje toquei num avião sem tirar os pés do chão.
não me deixes ver para além de ti não faz sentido.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

o meu pai é o maior!

É tão calado que se for preciso nem damos pela sua presença em casa, mas quando abre a boca só diz porcaria! Mas da boa!! Daquelas saídas que ninguém espera, muito menos vindo dele! Eu admito: Talvez não fale muito porque eu lhe tiro o tempo de antena todo. Só falo pelos cotovelos quando estou em casa. Ainda tenho que descobrir o botão de distribuição de conversa pelo dia inteiro, que deve estar tão bem escondido que não o encontro. Mas eu dou-lhe toda a razão em certas coisas que me diz. Hoje disse uma dessas coisas acertadas (que não vou citar devido a essas coisas da privacidade que só dão problemas às pessoas.) Adoro quando tem estas saídas inesperadas! Riu tanto! Ele é teimoso como tudo e consegue-me por a chorar de raiva de tão teimoso que é! Mas é a pessoa mais culta que conheço. Apesar de maior parte das vezes estar quase a dormir à frente dele enquanto fala, eu estou a ouvir. Eu poderia ter um professor de história privado se quisesse, o problema é que de histórias só gosto das que ele conta da sua adolescência rebelde.

Fotografia: Serra da Estrela. Algures perdida no tempo entre 1990 e 1995, tirada talvez pela mãe porque a irmã devia de estar demasiado entretida a fazer bolas de neve.

domingo, 4 de julho de 2010

um professor deu-nos a ler este texto...

...e disse que a nossa vida iria mudar depois de o lermos. Será? Ou devo-me lembra que ele dizia sempre o mesmo cada vez que terminava a aula?...

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança e começas a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
Começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, (...) com a graça de um adulto e não de uma criança; aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos e o futuro tem o costume de cair ao vão.
Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo, e aprendes que não importa o quanto tu te importas, algumas pessoas simplesmente não se importam... Aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso.
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais, e descobres que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás pelo resto da vida; aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida, e que bons amigos são família que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendermos que eles mudam; percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são arrancadas de ti muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vemos. (...) Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto.
Aprendes que não importa onde já se chegou, mas para onde se vai, mas se não sabes para onde estás a ir qualquer lugar serve.
Aprendes que ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendeste que paciência requer muita prática.
Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te ignorem quando cais é uma das poucas que te ajuda a levantar, aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que se aprendeu com elas do que com quantos aniversários já se celebrou; aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas; aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que os sonhos são parvoíces.
Aprendes que quando se está com raiva tem-se o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobres que só porque alguém não te ama da forma que tu queres isso não significa que esse alguém não te ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo.
Aprendes que com a mesma serenidade com que julgas, será em algum momento condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes.
Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma ao invés de esperares que alguém te traga flores, e aprendes que realmente podes superar... que realmente és forte e que podes ir muito mais longe depois de pensares que não consegues mais.
Descobres que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante dela. As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."

William Shakespeare