domingo, 7 de abril de 2013

Por vezes gostava que soubesses da existência deste blog para não ter esta vontade de te dizer tudo o que tenho cá dentro. Assim lias e eu ficava mais leve. Mas como não sabes escrevo para desabafar, para deitar cá para fora tudo aquilo que as lágrimas não me deixam dizer-te pessoalmente.

Deixas-me nervosa - e já não é um nervosismo de borboletas no estomago como antes - é um nervosismo de como vou olhar para ti quando a minha cabeça só  me diz para te esquecer, para te colocar para trás das costas e ao mesmo tempo o meu coração ateima em não te deixar ir. Toda eu sou uma confusão. Habituaste-me a ter sempre a tua presença, a não ter de dizer nada quando me sentia mais em baixo, porque tu lias-me - tu conheces-me tão bem! E por me conheceres assim tão bem já devias de saber como me sinto. Como me sinto por uma das pessoas mais importantes para mim não me dirigir a palavra nem se preocupar em me perguntar se estou bem. Eu não consigo olhar para ti sem me virem as lágrimas aos olhos, por isso evito. Tenho saudades dos abraços, dos beijinhos inesperados, das cocegas... tenho saudades tuas. Sim, eu sei que te vejo todas as semanas, mas tenho saudades do que tu eras para mim antes.

Só gostava que lesses este blog e percebesses que podes ter um valor tão grande para alguém que nem imaginas - ou talvez até imagines mas não consegues baixar esse teu orgulho como eu já baixei o meu tantas vezes por ti.

Não consigo agir normalmente contigo e, se alguma vez leres isto, quero que saibas que (eu que não sou violenta, nem muito menos tenho força para ferir alguém) me deixas com vontade de te bater de tanta raiva que sinto quando estou ao pé de ti.

Apenas te pedia para abrires os olhos.