segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Amanhã (Talvez)

"Faz com que eu olhe
O fim de nós.
E a pressa que o tempo tem...
Razão p'ra nos deixar tão sós.

Se não houver amanhã,
Acaba o teu ódio também.
Se não houver amanhã,
Guarda o teu ódio também.

Faz com que eu não olhe
A dor como cura em nós.
Em jeito de amor-perfeito,
Recorda a quem já deste a mão.

Se não houver amanhã (...)

Porque eu não vi outra forma.
Não conheci outra hora.
Eu fugi por ser o que tu não vês...

Em ódio tu lês,
Em ódio tu vês, um amanhã, um amanhã,
Um amanhã, um amanhã talvez..."


Filipe Pinto, Amanhã Talvez, Cerne

domingo, 28 de outubro de 2012

Há dias que se transformam em dias tristes com apenas uma frase. Com uma frase todo o nosso sentimento de um dia muda. Precisei apenas de uma frase e o meu coração ficou apertado como se me o esmigalhasses até não conseguir conter as lágrimas nos meus olhos. Quero poder gritar e deitar cá para fora tudo aquilo que sinto! Será assim tão difícil? Quero, quero muito! Porquê todo este receio? Porquê todo este sentimento? Porquê que tem de ser assim? Porquê que tenho de ser assim? Sei tudo o que te quero dizer. As palavras passeiam-se pela minha cabeça a todo o instante dos meus dias. Já as sei de cor. Sei como me sinto e quero saber como te sentes. Quero ver a tua reação quando ouvires as palavras a saírem da minha boca mesmo que saiam baixinhas e nervosas. Quero abraçar-te e sentir o teu coração. Quero saber se bate tão acelerado quanto o meu. Quero... Quero-te muito perto de mim, comigo e feliz.

Não quero esperar mais. Não consigo esperar mais.