sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Estava eu no meu planeta, sozinha e sem esperar visitas, quando tu apareceste. Disseste que vinhas guiado pelas estrelas e que elas te tinham indicado o caminho até ali. Sorri - pareceste-me simpático com as tuas palavras. Quiseste-me levar por esse universo fora à descoberta de novos mundos. Eu dei-te a mão e fui contigo. Embarcamos por entre estrelas e sentimentos há muito perdidos em mim e, quando achava que mais ninguém me iria fazer sentir assim, senti a tua mão agarrada à minha para me dizer: eu estou aqui.
Estava perdida num planeta escuro e vazio onde ninguém entrava, e sem esperar apareceste e preencheste toda a escuridão e todo o vazio com este sentimento que me deixa de borboletas no estomago. O meu sorriso voltou. Os meus olhos voltaram a abrir para tudo o que ficou por descobrir. Cativaste-me. E de dedos entrelaçados seguimos juntos por este universo. Tudo o que não sei, tudo o que durante tanto tempo não quis saber quero descobrir contigo. Tens tanto para me mostrar, tanto para me ensinar. Quero percorrer este caminho todo junto a ti sem me perder de novo.
Agora que as borboletas se instalaram no meu coração resta-me contar as horas para te voltar a encontrar: para voltar a entrelaçar os meus dedos com os teus: para te dar aquele abraço tão bom: para os beijos: para te dizer o quanto gostei que as estrelas te guiassem até mim: para te dizer o quanto gosto de ti.

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